Vamos tornar-nos mais civilizados?

domingo, 31 de maio de 2009

Cavaco tem prejuízos em fundos do BPN - carregue aqui

Olho à minha volta e só o impossível acontece!
Agora sim, estou muito preocupado!
Este homem que sempre se manifestou um economista de outra galáxia, tem prejuízos em "investimentos" que fez num banco que sempre primou pela transparência de processos, de tal forma que um dos seus administradores (que é também conselheiro do arruinado investidor), até pedia ao BdP para serem auditados? Parece impossível! O mundo já não é o que era. Vou agora ao Banco Alimentar contra a Fome pedir umas couves e uns pacotes de arroz e umas latas de salsichas para mandar para Belém. Para a Patriciazinha, nem sei o que hei-de pedir ao Banco Alimentar! também nem saberia para onde os mandar...

O Peditório Nacional

Sei que os tempos são de crise e muito boa gente haverá por aí com problemas inimagináveis!
O Banco Alimentar contra a Fome, instituição que muito respeito e a quem nunca nego a dádiva, recebe com estes peditórios algumas toneladas de alimentos que distribui despois pelas IPSSs e pelas ONGs que os fazem chegar a quem deles necessita.
Gostava era de saber se as instituições que recebem estes bens os entregarão a quem deles necessita, de facto. O Banco Alimentar Contra a Fome terá alguma forma de controlar isso?
In dubio, pro reu! Vou continuar a dar, mas esta questão metafísica atormenta-me!

sábado, 30 de maio de 2009

Ainda há gente sensata

“Nenhum juiz ou magistrado do Ministério Público devia aceitar cargos de confiança política e se aceitasse devia desvincular-se da profissão”, estas são palavras do juiz Ramos Soares, secretário-geral da ASJP, em declarações à agência Lusa.

Caso Alexandra: CSM deverá ter mão pesada JUIZ VAI SER CASTIGADO

Afinal, depois de ter descoberto que até tínhamos entre a Magistratura portuguesa um ser humano e, por tal, havia esperança de as coisas melhorarem, parece que não!

O que aconteceu à meretíssima juíza e aos senhores desembargadores que acharam um erro grosseiro do juíz de primeira instância no famoso caso Paulo Pedroso? É que só ela e esses é que o viram. Nenhum Juíz que não esteja enfeudado aos interesses do PS (e ainda são muitíssimos, felizmente!) não vislumbraram qualquer erro grosseiro, nem vislumbraram qualquer erro... Por que motivo não está esse acórdão publicado no site do ITIJ?

Onde pára essa senhora e esses senhores? Já são colendos? Alguns dos que julgarão agora?

Tenham vergonha, se souberam o que isso é! O Venerando Juiz do caso Alexandra, esse têve-la, assumiu-a publicamente, o que faz dele um homem digno! Sabem o que isso é?

Rendimentos: Fontão mudou de vida, de partido e sabe-se lá que mais

Pois lá continua a saga dos gestores de insolvências. Habituados a passarem entre os intervalos da chuva durante tempos e tempos, quando começou a chover mais grosso, começou tudo a molhar-se... a bronca só não é maior porque anda tudo atento ao peixe graúdo, estatuto de que este "insolvente" a beve trecho, gestor de insolvências, não goza.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Conselho Superior da Magistratura analisa terça-feira declarações de juiz veja aqui

Não sei como classificar a atitude deste desembargador. Por um lado, está obrigado ao dever de reserva que o obriga ao silêncio sobre qualquer acórdão, entre os quais estarão aqueles em que ele próprio é relator.  Suponho que a decisão é colegial, mas que é ele quem decide e os outros dois ou concordam, ou passa um dos outros a relator. Tudo isso se me afigura de somenos importância.
Suponho que o que obrigou este homem a falar tenha sido a consciência acerca de uma decisão por si tomada e que verifica agora ser errada. A soberania de que goza tem o seu reverso. 
Compreendo que um desembargador não possa vir para a praça pública proclamar o seu erro e lamentá-lo. Não está em consonância com a dignidade da Justiça e não dá uma imagem de "segurança" nas decisões dos senhores juízes. O CSM não pode pactuar com isso. A organização político-administrativa do País não tolera confissões deste tipo. A farsa da infalibilidade do sistema não o pode permitir.
Mas eu, que não faço parte de nada disso, estou inteiramente com esse homem. Compreendo o drama que eventualmente estará a viver e, se isso lhe pudesse servir de consolo, um dia em que possa ter um problema com a Justiça, era por um juiz como este que gostava de ser julgado. Parabéns Venerando Juiz!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Algo de melhor


Pessoa dizia:

Prefiro rosas, meu amor, à Pátria

e antes magnólias amo

que a glória e a virtude


Não prefiro rosas à Pátria, a não ser em poesia. Mas prefiro a poesia da realidade da foto.

Por cá as coisas continuam a passar-se assim! carregue aqui

A visibilidade dada é que é diferente. Mas o uso excessivo da força, por parte de quem supõe que autoridade e agência da autoridade é a mesma coisa. Não haja dúvidas que Germano se pode confundir com género humano. especialmente por parte das nossas polícias.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dias Loureiro e as explicações

D.L. conseguiu hoje, em frente às cameras de TV,  o que mais ninguém parecia capaz de descobrir, ainda que na ausência das ditas! Passei a saber que existe uma raiz quadrada de 2 e que essa raiz é exacta; que a quadratura do círculo é uma realidade; e até me foi demonstrado a conjectura de Goldbach sob a forma do famoso teorema que se perdeu não sei onde. 
Fiquei impressionadíssimo!
Se fossem frigoríficos, tinha comprado quatro.
Como é possível não acreditarmos neste génio?!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O BPN e a AR

Oliveira e Costa pede e a AR acede ao pedido. Que viremos nós a saber amanhã que já não saibamos?
Em que medida será relevante a informação que irá ser prestada para um cabal esclarecimento da verdade? Mas então, o senhor não podia ter dito logo tudo? ou decidiu ir falando por capítulos? Ou a informação será selecionada em função do que cá fora se vai passando?


Vale e Azevedo O vilão e as vilanias, ou que não valeu!

Acabo de saber que Vale e Azevedo tem finalmente o seu cúmulo jurídico estabelecido: 11 anos e meio de cadeia. Passível de recurso a coisa, no seu final, não andará muito longe disso, presumo. De facto, o indivíduo não me parece ser flor que se cheire, tal como não me parece igualmente pelo menos um dos queixosos. 
Enquanto espera o recurso sobre a extradição em Inglaterra, é bem provável que dê às de Vila Diogo para um qualquer sítio de onde não haja extradição possível. Parece-me pessoa para isso!
Mas, tudo isso pouco me interessa porque acho que depois do que a Justiça portuguesa lhe fez, ele ganhou o direito moral de fazer o que bem lhe apetecer. 
Não obstante haver terceiros prejudicados pelos seus actos, acho que a Justiça portuguesa lhe põs uns cornos tão grandes, que ele se sente, muito legitimamente, o rei da floresta. Na pele dele, senti-lo-ia assim!
Nunca algo de tão vil me foi dado ver pela tv, em directo, ao vivo e a preto como aquele minuto e pouco à porta da cadeia para onde voltou.

domingo, 24 de maio de 2009

Mais peixe podre

Isto é como no monopólio. Chega um momento em que há um que compra o que quer, decide o que quer e, os outros, submetem-se! Carregue no título e leia mais um exemplo. 
Quando se abrir um inquérito acerca do caso, vão ver que era só fumaça...

Leia aqui que afinal ele sabe

Afinal ele sabe que o CSM não tem de se pronunciar acerca "de crimes em série praticados por estrangeiros"
Pena que ainda não tenha aprendido que quais são as matérias em que não pode e não deve meter-se...

sábado, 23 de maio de 2009

O Sexo, a Cidade, o Campo e nós em tudo isso!

Desde sempre que o sexo foi do domínio da transgressão. Muitos dos nossos penta avós e hexa-avós tiveram de fugir para que pudéssemos estar agora neste mundo a ler e escrever blogs. Mesmo hoje, os pais remetem para a escola a responsabilidade da educação sexual dos filhos, como se a Mãe Natureza não viesse, mais tarde ou mais cedo, por vias algo misteriosas, a dar esses ensinamentos. É claro que um rapaz ou uma rapariga da cidade terá alguma dificuldade acrescida, quando cresceu a pensar que as galinhas vêm do supermercado e, aí, existe alguma possibilidade de preversão do ponto de vista social, já que as crianças no campo vêem como é que os animais fazem e as coisas tomam um cariz "mais natural".
Mas, no campo ou na cidade, a sociedade criou uma modalidade espartana de selecionar as uniões. Remeteu o seu início para o domínio da transgressão. 
Assim, os transgressores, ou têm "estofo" para aguentarem a pressão, ou "fogem" para onde niguém os conheça, ou mantém a sua ligação na maior das clandestinidades. 
Sozinhos contra o mundo. Fiquem com a minha solidariedade!

Auxiliar de Acção Educativa manteve relações sexuais com aluno de 14 anos Leia aqui

É com enorme perplexidade que leio uma "coisa" destas!
Que tipo de interesse pode ter a "opinião pública" por um caso destes?
Que dramas pessoais estarão por detrás do dejecto que constitui esta notícia tal como é dada?
Lembro-me de um caso semelhante passado no Canadá em que professora e aluno acabaram por casar e terem filhos.
Assuntos como este não podem nem devem ser tratados com esta leviandade. Não sabemos o que está por detrás da situação!
 

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Marinho ao vivo e a cores na TVI

Entrevistado pela Manuela da boca grande que, partindo do princípio que toda a gente terá grande vocação para qualquer coisa, terá passado ao lado de uma grande carreira, mal a deixou abrir a boca para fazer os habituais libelos acusatórios, não sei se por medo das dimensões da mesma (a boca da Manuela). Desta vez, e a título excepcional, o Marinho esteve muito bem ao calar aquela máquina de acusar, e julgar sem apelo nem agravo. 
Já quanto ao caso das agressões a Leonor Cipriano nas instalações da Polícia Judiciária, Marinho surpreendeu a cidade, o País e o Mundo, discorrendo com grande acerto e lembrando que tais práticas são próprias da polícia de outros tempos... Boa Marinho! Estás a melhorar, mas tens de progredir muito mais e muito mais rapidamente. Desliga-te do PS e vais ver que consegues!
Este vídeo parece-me ser bem o retrato deste País. Atiramos ao lado de tudo!



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Podia ser o Manuel Alegre, A Candida Almeida ou o Marinho Pinto

É que ninguém os cala!Mesmo quando estão calados!

Para quem não apanhou texto de Mário Crespo

Mais um desassombrado texto de Mário Crespo!

 Os bons e os maus
Já há mais jornalistas a contas com a justiça por causa do Freeport do que houve acusados por causa da queda da ponte de Entre-os-Rios. Isto diz muito sobre a escala de valores de quem nos governa.
 
Chegar aos 35 anos do 25 de Abril com nove jornalistas processados por notícias ou comentários com que o Chefe do Governo não concorda é um péssimo sinal. O Primeiro-ministro chegou ao absurdo de tentar processar um operador de câmara mostrando que, mais do que tudo, o objectivo deste frenesim litigante é intimidar todos os que trabalham na comunicação social independentemente das suas funções, para que não toquem na matéria proibida. Mas pode haver indícios ainda piores. Se os processos contra jornalistas avançarem mais depressa do que as investigações do Freeport, a mensagem será muito clara. O Estado dá o sinal de que a suspeita de haver membros de um governo passíveis de serem corrompidos tem menos importância do que questões de forma referentes a notícias sobre graves indícios de corrupção. Se isso acontecer é a prova de que o Estado, através do governo, foi capturado por uma filosofia ditatorial com métodos de condicionamento da opinião pública mais eficazes do que a censura no Estado Novo porque actua sob um disfarce de respeito pelas liberdades essenciais. Não havendo legislação censória está a tentar estabelecer-se uma clara distinção entre "bons" e "maus" órgãos de informação com advertências de que os "maus" serão punidos com inclemência. O Primeiro-ministro, nas declarações que transmitiu na TV do Estado, fez isso clara e repetidamente. Pródigo em elogios ad hominem a quem não o critica, crucifica quem transmite notícias que lhe são adversas. Estabeleceu, por exemplo, a diferença entre "bons jornalistas", os que ignoram o Freeport, e os "maus jornalistas" ou mesmo apenas só "os maus", os que o têm noticiado. Porque esses "maus" não são sequer jornalistas disse, quando num exercício de absurdo negou ter processado jornalistas e estar a litigar apenas contra os obreiros dos produtos informativos "travestidos" que o estavam a difamar. E foi num crescendo ameaçador que, na TV do Estado, o Chefe do Governo admoestou urbi et orbi que, por mais gritantes que sejam as dúvidas que persistem, colocar-lhe questões sobre o Freeport é "insultuoso", rematando com um ameaçador "Não é assim que me vencem". Portanto, não estamos face a um processo de apuramento de verdade. Estamos face a um combate entre noticiadores e noticiado, com o noticiado arvorando as armas e o poder que julga ter, a vaticinar uma derrota humilhante e sofrida aos noticiadores. Há um elemento que equivale a uma admissão de culpa do Primeiro-Ministro nas tentativas manipulatórias e de condicionamento brutal da opinião pública: a saída extemporânea de Fernanda Câncio de um painel fixo de debate na TVI sobre a actualidade nacional onde o Freeport tem sido discutido com saudável desassombro, apregoa a intolerância ao contraditório. 


Assim, com uma intensa e pouco frequente combinação de arrogância, inabilidade e impreparação, com uma chuva de processos, o Primeiro Ministro do décimo sétimo governo constitucional fica indelevelmente colado à imagem da censura em Portugal, 35 anos depois de ela ter sido abolida no 25 de Abril.

 

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gosto da evolução do ensino em Portugal

Parece que agora se perseguem os professores que melhor comunicam com os alunos, utilizando outros alunos e métodos que estão para além de tudo quanto possa ser legalidade.
A desgraçada da professora que estava a ser gravada sem seu conhecimento, tem agora uma excelente oportunidade de colocar pais escandalizados e colegas que alinharam na conspiração a trabalharem para ela. Assim ela arranje um advogado competente!

Pelos vistos, vamos ter ciber sexo ao mais alto nível!

Na sequência da mensagem anterior, calculo qual seja a finalidade!

Que evangélico que isto é! 2000 crianças sofreram violações ao longo de 60 anos

Maldita a hora em que Cristo terá dito: "Deixai vir a mim as criancinhas"
Mais uma vez se sabe que há um qualquer problema com a moralidade católica. 
Como é possível ouvir esta gente?
Como é possível alguém se sentir devedor de obediência a esta gente?
Como é que é possível que esta gente fique impune?
Apresentam-me dois ou três crédulos impolutos com quem pretendem limpar a imagem de toda a instituição e vêm pregar a bondade e a justiça?
Lembrem-se daquele célebre Cardeal Marcinkus que até assassino é, para além de falsário e aldrabão. Vão aos arquivos do Expresso que está lá o seu curriculum. É de fazer corar o Al Capone no seu melhor. Qualquer mafioso de grande coturno, está apenas na infância da arte quando comparado com esta gente.
Não há quem abata estes gajos?
Não seria crime, seria caça!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Marinho na apanha da fruta, volta a bolçar (Leia aqui)

Não conformado com a existência de deputados-advogados, Marinho volta-se agora para a fruticultura e declara guerra às maçãs podres que afirma existirem entre a classe de que é bastonário. Com uma performance destas, arrisca-se a ser promovido a Bestonário da Ordem.
Never mind the balls!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Do eufemismo e da saúde mental

Há pouco, falava com alguém do incontornável caso Freeport quando, subitamente, fui assaltado por uma enorme confusão na minha débil cabeça acerca do que seja "a avaliação da interferência política de Lopes da Mota numa investigação criminal (...) Não se concebe que alguém com aquela responsabilidade tente o arquivamento do processo e invoque ilegitimamente o nome do ministro da Justiça, tal como não se concebe que o ministro da Justiça nem se indigne nem se demarque".
Deixemo-nos de eufemismos porque aquilo que no texto acima se chama de "pressões", são, de facto, ameaças. E estas são um crime tipificado na lei. O que é isso de "avaliação da interferência política"?!" É alguma figura jurídica que esteja fora do alcance do comum dos portugueses?
Se tal audição tem por finalidade aumentar o xarivari que já por aí vai, julgo que vai ter sucesso. Se é para esclarecer seja o que for, a Procuradoria ainda existe, ou será que ruiu durante esta trapalhada? Ou será ainda porque o senhor Procurador só forneceu aos seus Conselheiros as conclusões do inquérito?
O que conterá esse inquérito que faz o senhor procurados divulgar somente as conclusões? Cheira-me que o "recheio" seria ainda mais quentinho...

Nuno Melo acorda subitamente para a moralização da política

Ao ler esta notícia cujo link está no título, vejo que este caso Freeport, ou Freepór (como diria o PM), teve o súbito condão de se tornar numa universal exortação à moralidade na política e na vida das instituições. Agora, a última pessoa que se podia imaginar a fazer apelo a esse valor, apareceu, e fê-lo. 
Gosto, sobretudo, que isto venha de alguém que ainda há uma semana atrás votou por aumentar o seu partido e os outros em cerca de 500%. Podem aumentar-se o que quiserem e quando quiserem mas, a seguir, virem falar-me de moralidade é gozar-me. E não gosto de ser gozado, especialmente por gente deste jaez. Mais imoral que a imoralidade que todos praticaram é querer limpar-se e aparecer como se não tivesse chafurdado na mesma imundíce. 
Podíamos, para incrementar este processo de moralização das hostes parlamentares, recuar à revisão de compra dos submarinos, para que tudo ficasse ainda mais limpinho e clarinho...

domingo, 17 de maio de 2009

Cruz na Porta da Procuradoria e não é pelo Alves da tabacaria

Cruz na porta da Procuradoria
Quem se "largou"? O próprio Lopes. Dou
ao Diabo o bem-estar que trazia
Desde há uns tempos o País mudou!

Quem é? Ora, é quem eu via
Todos os dias o via. Estou 
agora com alguma alegria
Desde há uns tempos o País mudou!

Ele era o dono da Procuradoria
uma eminência parda que aldrabava quem eu sou
Eu passava ali de noite e de dia
Desde há uns dias o País mudou

Meu coração tem enorme alegria
e diz que é sorte aquilo onde estou.
Barraca às claras na Procuradoria
Desde há uns dias o País mudou

Mas ao menos a ele toda a gente viu
Era prepotente, eu não o sou
Se for de cana, não faz cá falta, e eu diria
Desde há uns dias o País mudou

A Corrida de Sócrates para Novas Oportunidades

Não há programa como este das Novas Oportunidades que consiga sobreviver ao descrédito social. É necessário que a população reconheça como válidos os diplomas passados por esses Centros para que o Projecto que não é do Sócrates e que está de pé há já dez anos, possa ter pernas para andar. 
A última coisa que um projecto destes necessita é de ver um PM desacreditado a desacreditá-lo!
Bem basta a dificuldade que existe em explicar às pessoas que o saber adquirido fora da escola pode ser reconhecido e validado com um diploma de equivalência escolar. Já chega a técnicos destes Centros a dificuldade de compreensão que encontram porque as pessoas sempre funcionaram no paradigma escolar e sentem grandes dificuldades em reconhecer outro!
Quando se tem de dizer às pessoas que não vão ter professores, nem disciplinas e que a única disciplina que há será a sua narrativa de vida de onde se extrairão os saberes adquiridos, estamos a colocar os cérebros de pernas para o ar. Fazê-los conceber a escola de pernas para o ar, onde "a vedeta" não é o professor, mas a história de vida de cada adulto, é uma tarefa árdua. Explicar ao adulto que não se tem nada para ensinar, mas apenas se quer saber o que o adulto aprendeu, é, no mínimo, estranho. 
Se quer uma Nova Oportunidade para si, sr. PM, demita o seu Ministro da Justiça, cuja fama de panela de pressão o precede desde a Ásia, e não interfira em investigações da Provedoria e não entre em corridas que só provocam danos "colaterais", se é que tem a consciência tranquila. Caso contrário, se eu fosse seu primo, também só lhe pedia desculpas no Natal. Reconheço que tem um primo com sentido de humor!

sábado, 16 de maio de 2009

António Arnaut reaparece do nada, por nada e para nada!

António Arnaut, aparecido não se sabe de onde, nem por quê, nem para quê, tornou pública a sua posição face ao caso da pressão sobre os magistrados do MP. A limite, a sua tese levaria dentro em breve a Procuradoria a uma espécie de galinheiro onde apenas existiriam galos... Para quê sujar tão brilhante carreira com uma causa perdida? Será que só o senhor não percebeu que a democracia para que o senhor contribui muito e bem acabou e que vivemos numa miserável oligarquia?
Para tornar o regime credível, quer a Maçonaria, quer a Opus Dei, deveriam publicar a sua lista de "sócios" e, se não for pedir muito a sua excelências, os seus interesses!
Depois queixam-se que se formam grupos de malucos e que desatam aos tiros a abater gente, "sem que se perceba por quê"

A Cândida nada tem de cândido

Mostra-se até bastante ladina. Não é que na posição do Lopes que vai de mota, não se demitiria?!?!
Ela já se manifestava parecida e até a bater aos pontos, o Manuel Alegre a quem ninguém cala. Mas a Cândida, não só ninguém a cala, que era a única coisa que deveria fazer por si própria e sem intervenção externa, como não se demitiria que era coisa que começa a parecer dever fazer porque não se cala e não diz nada que não levante suspeitas. Não esteve com o processo nas mãos e por duas vezes se recusou lê-lo?! 
Ela não faz como o João Palma que se recusa a falar no processo do colega. Ela alvitra sobre a coisa.
Fale com o Marinho e inscreva-se na Ordem do Marinho!
É que assim, antes a Branca Flôr!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Marinho

Começa a preocupar-me o silêncio do Marinho. Este é o segundo dia que nada diz. E muito teria ele para dizer. Mas disse à Antena 1 que não convocava Assembleia Geral nenhuma porque não está para aturar Júdice & Cia. 
Ó Marinho! Ele pode não gostar de ti nem tu gostares dele, mas espalha charme por toda a Coimbra que boa parte lhe pertence. E se pretendes fazer passar sem resistência uma incompatibilidade entre o exercício da advocacia e o cargo de deputado, o que será da palhaçada que anima 9 milhões de portugueses? Não há como advogados para a palhaçada que lá se apresenta. É a verve "fácil", a "boca" baixota, os constantes paralogismos, os raciocínios sem nexo que nem sequer a dignidade de paralogismos têm, as falácias que qualquer aluno de 1.º ano de Lógica identifica e até têm nome de tão cometidas que são. 
Queres privar o Paulo Portas de actuar em dois palcos e satisfazer dois públicos amantes da trapaça fácil?
Se conseguires isso, com que nos vamos divertir nós?
Os gajos do TV Rural vão lucrar a valer! Tens alguns interesses económicos nesse programa????


A Medicina Portuguesa do Futuro

Dentro em breve, com a crise que vivemos, para que não haja desvios nas prescrições as consultas médicas passar-se-ão mais ou menos assim:
Médico:
Então que o traz por cá?
Doente:
Senhor doutor, estou outra vez com o meu estômago às voltas, aquelas dores que tive quando tive a úlcera voltaram.
Médico: Pois é meu amigo, isto vem na pior altura. Os fabricantes de Omeprazol não têm, neste momento, nenhuma campanha que valha a pena. É a pior altura para uma enfermidade dessas. Se fossem umas dores de cabeça... era a altura ideal que a Bayer anda agora com uma excelente promoção para as aspirinas. Oiça lá, não lhe dói também a cabeça? É que se lhe doer, leva já duas ou três caixas de ácido acetilsalicílico da Bayer para casa e toda a gente ficava satisfeita. Se não lhe doer a cabeça, aguarde um telefonema meu, para depois vir à consulta em momento mais oportuno.
Doente: 
Mas, senhor Doutor, eu compro-lhe as aspirinas e até lhe compro mais Omeprazol quando vier a campanha, mas resolva-me este problema agora!
Médico:
Acha que eu ia desperdiçar uma caixa de Omeprazol quando a oportunidade surgir? Os tempos não estão para desperdícios. Aguarde a minha chamada!


A crise! Esse fantasma que nos assusta!

Não sei o que fará um tipo como José Sócrates num Partido que se chama "socialista". A crise vai acabar porque o José vai começar com uma montanha de grandes obras que nos deixarão endividados até ao pescoço, mas que nos deixa descansados quanto ao futuro: ficamos desde já a saber que os nossos filhos e os nossos netos ficarão rigorosamente na nossa situação. Como ele muito bem sabe, grandes obras dão grandes lucros, o que ele não diz, mas todos sabemos, é que os dão a muito pouca gente.
Portanto, meu povo, já não temos de ficar assustados, pois todos sabemos o que nos espera. Podemos começar já a educar os nossos filhos para isso, ou, melhor, mandá-los daqui para fora com a instrução de que não devem voltar nem os filhos deles.
Comecem a pensar em coisas como esta e deixem Marx e Keynes a discutirem na Europa

Angola-Sanzala-Zenza.jpg

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Marinho ainda não bolsou hoje

Pasmem ó almas! que hoje fomos poupados às bolsadelas do Marinho!
Com este interregno, é-nos permitida a esperança de que apareça, por exemplo, a falar da falta de Justiça para quem não tem dinheiro e se vê "defendido" por estagiários que ainda hão-de saber o que é um tribunal; ou da taxa de Justiça, que não permite, a não ser a gente com grande capacidade económica, chegar a tribunal, quanto mais recorrer de uma sentença de que discorde!
Tenhamos esperança!

A Farda e o Preservativo

Ou começam a separar temporalmente as discussões, ou acredito que haja menino que dentro em breve apareça na escola apenas com um preservativo vestido.
Só perante este hipotético cenário acho aceitável que escolas públicas aleguem a objecção de consciência para não distribuirem preservativos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Pinto voltou a bolsar

Já nem sequer é notícia, mas o Pinto voltou a bolsar na TVI. Ainda sobre o caso freeport. Bolsou em perfeita consonância com o PM (que também já bolsa conjuntamente com o ministro da Justiça, a quem o Lopes fazia recados de mota, acabando por se espetar num candeeiro que decidiu vir para o meio da estrada.
Agora o Lopes, que estava a trabalhar para o patrão, mas não tinha seguro de trabalho que abrangesse este tipo de "tarefas", vai ver-se a contas com o serviço nacional de saúde.
Mas eu confio neste homem-enguia, sei que sempre que é apertado, sobe!
Para descer, só mesmo Marinho, o pinto!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Uma república de vermes

É sabido que o inquérito às alegadas pressões de um magistrado para que o caso Freeport fosse arquivado deu positivo, o que significa que nem tudo é negativo neste País. O digníssimo magistrado terá um processo disciplinar às costas. Ora, tal figura já era conhecida nos "mentideros" do poder por ser excelente moço de recados dos detentores do poder político cá no pântano. Com papel relevante na fuga de autarca foragida à Justiça, a coisa não terá sido tão discreta como a situação exigia e viu, por isso, coartado o caminho para Procurador Geral da República. Em alternativa, os amigos, gratos pelos serviços prestados, mandam-no para o Eurojust e agora o moço deixa-os mal, mais uma vez.
É claro que agora tem mesmo de responder ao respectivo inquérito disciplinar. 
Há contudo, uma questão que me atormenta, ou melhor duas: 
1. O que fazer ao Costa, sabendo-se que o Costa nada fará por falta de coluna vertebral?
2. O que fazer ao PM que é chefe do Costa que agiu para acabar com os buracos de uma história mal contada pelo seu chefe que também, por falta de coluna vertebral, nada fará?
Não me inquieta o que acontecerá ao moço Mota, sabendo que é do tipo "enguia" e cuja coluna vertebral prima pela ausência. Dêem-lhe tempo, que o tempo tudo sara, e o Mota, apertado, subirá mais uma vez qual enguia, como sempre se manifestou!
Está tudo ao nível!

Marinho Pinto, O Rei do dislate

Mais uma vez o Bastonário da Ordem dos Advogados meteu os dois pezinhos na pocinha.
Não só se manifesta sobre assuntos que não são do seu foro, como ainda por cima oferece a imagem de quem está a soldo de algo ou de alguém. 
Parafraseando Almada, só me apetece dizer que um grupo sócio profissional que se deixa comandar por um Pinto, é uma récua de burros, um coio de indigentes e não pode parir se não abaixo de zero! Pim!

Viva O Procurador

Senhor Procurador:
Até me faz acreditar que a Justiça existe!
Os meus parabéns!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Procuradoria versus AR

Já antes de ontem respondi no blog do Anarca constipado a qualquer coisa que me anda a martelar o espírito que é esta nova moda de, por tudo e por nada, a AR pedir esclarecimentos a tudo e a todos, substituindo-se a institutos e instituições que o deviam fazer. Parece-me que essa gente anda com pouco que fazer e uma enorme vontade de mostrar serviço. Vai daí, trata de fazer o trabalho que era da Procuradoria Geral da República. Não contente com isto, pretende agora substituir-se à Inspecção do Ministério da Educação. Pelo andar da carruagem, dizia eu no Anarca constipado, um dia destes, perante o silêncio da minha mulher, chega-me a casa uma carta da AR, demandado-me por que razão não arrumo eu cuecas e peúgas usadas no cesto da roupa suja. Já só me falta ver tal carta.
Mas há uma perspectiva que me parece aliciante em tempos de crise e quando há que poupar porque a crise é aguda. Uma vez que o trabalho dos Senhores Delegados do Procurador está garantido pelo AR, o mesmo acontecendo aos Senhores Inspectores do ME, por que razão não se poupa o dinheiro dos referidos salários, passando essas responsabilidades para a AR e dispensado as pessoas?
Esta medida apresenta ainda a vantagem de não dar tempo aos senhores deputados para se perderem em questiúnculas e querelas tipo alecrim e mangerona, nem sequer de cometerem os disparates que cometem e que são grandemente responsáveis pelo estado em que o País se encontra!

Incidentes na Bela Vista: CDS chama Rui Pereira ao Parlamento

Independentemente do que possa vir a ser dito, tento aqui reproduzir o que suponho irá nas consciências daqueles dois.

Paulo Portas
Gostaria de saber da boca de V.Exa, Sr. Ministro porque é que a Polícia não estava lá quando eclodiram os confrontos.
Ministro
Mas a polícia estava lá. Foi justamente com ela que os confrontos começaram, sr. deputado.
Paulo Portas
A polícia não está devidamente avisada que estas minorias étnicas imigrantes são um cancro social e factores de criminalidade?
Ministro
A polícia tem a formação necessária e suficiente. O que aconteceu é que aquela gente ficou muito chateada porque um agente mais nervoso disparou um tiro para o ar justamente no momento em que um dos elementos da comunidade que ali habita ia a sobrevoar o local. Aconteceu que projéctil e cidadão em vôo colidiram, resultando daí deformações no projéctil e a morte do imigrante voador. Ora, foi justamente no funeral deste último que a coisa começou a ficar venérea, pois os habitantes daquele bairro, se mostraram incapazes de compreender um azar destes, que em Portugal é tão comum. 
Paulo Portas
O que se pretende saber é por que motivos só mataram um, sr. ministro!
Ministro
Como sabe, sr. deputado, desde que entrámos para a União Europeia, a polícia deixou de poder matar seja quem for com tiros nas costas e em situações análogas! Por uns tempos conseguimos ainda protelar a situação e até ainda se conseguiu degolar um num posto da GNR, mas a coisa começava a ser insustentável quer interna, quer internacionalmente. Para que não restassem margens para dúvidas à União Europeia, até instruímos a polícia no sentido de só disparar para o ar com tiros de aviso em situações destas, mas em Portugal as pessoas teimam em continuar a voar quando alguma arma é disparada, que hei-de eu fazer? Se calhar quer que me demita e que perca todas estas mordomias de ministro só porque aquele gajo, que andava no carjacking, bateu as botas e a coisa deu para o torto.
Paulo Portas
De modo algum, pois também eu não gostaria de perder as de deputado pela morte de um energúmeno de um preto. Mas o meu partido defende que uma eficaz actuação da polícia pode resultar numa benéfica diminuição da imigração em Portugal, pelo que, em situações como esta é dar carta branca e rédea solta à polícia. 
Ministro:
Sim, mas assumi compromissos que terei de respeitar e me impedem de utilizar tal estratégia, sob pena de ter de dar o lugar que ocupo a outro, entendeu? Tenho essa restrição ao exercício das minhas funções. Se uma ordem dessas pudesse ser tomada como qualquer coisa de não muito grave, eu ainda arriscava, mas compreenda que na situação em que estou, não posso correr riscos. Quem se vai tramar é o polícia que disparou, muito embora eu saiba que o senhor gostava de o condecorar e o apresentar como modelo a seguir, o que, em boa verdade, noutra situação me pareceria aceitável! 
Agora, parafraseando um antigo PM, deixe-me trabalhar!

Percebam que isto é democrático




Se for mentira, agradeço que desmintam.


1. Sabem em que consiste a "manutenção" do site do ministério da justiça ?


Não ? Ok ! Eu esclareço: trata-se de actualizar conteúdos, um trabalho
que provavelmente muitos dos v/ filhos fazem lá na escola ou em casa
"com uma perna às costas". Por falar em "costas" acham que o ministro
Costa recorreu ao ATL e pediu um puto qualquer para tratar do assunto
?

Não ! Trata-se de uma tarefa altamente técnica que justifica uma
remuneração de 3.254,00 euros, mais o subsídio de almoço, claro !


2. E sabem quem tem o perfil adequado para essa extremamente
especializada função ?


Não? Ok! Eu esclareço. Trata-se de Susana Isabel Costa Dutra.

Susana Isabel Costa Dutra, é ( por um acaso daqueles que só acontecem
em Portugal) filha do ministro Alberto Costa.

Et OUI !


Fruta da Época

Recebi este e-mail que nem por milagre podia descrever melhor uma realidade semelhante à que vivemos.

SIMPLESMENTE CORAJOSA

 

           Adriana Vandoni Curvo

             é professora de economia, consultora, especialista em Administração Pública pela FGV/RJ.


           Blog
http://argumento.bigblogger.com.br/ .

 

 

PRESIDENTE, VÁ SE FODER!

                      por Adriana Vandoni Curvo

Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?

Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.

Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:

- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.

Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.

Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!

E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?

Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!

Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.

Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.

O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".

Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.

Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se foder!

Adriana Vandoni Curvo

 

E-mail: avandoni@uol.com.br

Blog: http://argumento.bigblogger.com.br/

Cuiabá / MT

 

Não posso segurar este e-mail...faça o mesmo...repasse.

ABENÇOADA MULHER!

E NÓS PORTUGUESES?

VAMOS CONTINUAR A SER OS MESMOS “CAGÕES”

 DE SEMPRE?

TANTA APATIA E INDIFERENÇA, CHAMA-SE:

C O B A R D I A!!!!

TENHAM VERGONHA!!! ACORDEM, GRITEM!!! DEIXEM  DE  SER A “CARNE  PUTREFACTA” QUE SERVE DE REPASTO, IMPUNEMENTE,  AOS ABUTRES POLÍTICOS E AFINS QUE NOS RODEIAM.



sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Última Ceia Socialista em S. Bento de porta aberta

Com os meus cumprimentos aos autores e também os meus parabéns! Pictoricamente é uma obra que entrará para a História da Arte em Portugal a muito breve trecho!

Palavra do Senhor!

Thanks God it's Friday!

O problema é que eles não se calam, nem aos fins-de-semana!
Hoje já levei vinte minutos com o Pacheco Pereira, mais quinze minutos com o António Costa e meia hora com o Lopo Xavier, o que em tempo psicológico constitui uma eternidade. Os aparentes diálogos, revelaram-se, como sempre, mais aporéticos que os diálogos aporéticos de Platão, restando-me a esperança de um dia criarem uma espécie de Prémio Nobel para a paciência, e eu me tornar logo forte candidato a umas centenas de milhar de euros mas, sobretudo, ganhar muito prestígio. Aguentar aquele trio é obra de santo! Já me vejo ao lado da Madre Teresa de Calcutá e do Deus católico.
Entretanto, vou ali ao escritório verificar se na Bíblia  o "Livro de Job" já terá sido alterado para "Livro de Fernando Seabra".
Bom fim-de-semana a todos! 

terça-feira, 5 de maio de 2009

A água, a água

Devido ao meu horário de trabalho, não me foi possível perder muito tempo a ouvir o que a TV apresentava da audição de Dias L.. Constatei, mais uma vez, que a defesa de acusações de factos se pode fazer panglossicamente. Passado que foi o o atestado de estupidez, foi o quanto me bastou!
Estranho nas imagens que vi, foi a quantidade de garrafas de água mineral que estavam espalhadas sobre as mesas. Era muita garrafa, era muita água. O que me leva a perguntar aqueles senhores se não era possível lavarem a realidade com água da companhia. Estamos em tempo de vacas esqueléticas e aquela água custa muito dinheirinho, especialmente a mim que ganho mal.
Depois para uma lavagem profunda e para que tudo apareça "limpo" e "transparente", tinham de ter uma fábrica de água mineral durante um mês a trabalhar só para a AR. Irra! Basta! Não estou disposto a pagar tudo isso.

Ás 11 AM de amanhã Dias Loureiro na AR, ao vivo e a cores

Pelas onze horas, Dias L. irá, mais uma vez à Assembleia da República com a finalidade de, mais uma vez, tentar explicar o inexplicável. A substituir os delegados do PGR estará uma comissão de deputados, gente motivada para a descoberta da verdade, seja ela qual for e doa a quem doer, como sempre foi seu timbre!
Portugueses, estejam descansados que amanhã tudo ficará esclarecido e, como bruxo de serviço, mesmo antes da referida audição, estou já em condições de vos adiantar as conclusões: Não havia nada para esclarecer, tratou-se de um mero equívoco provocado por gente mal-intencionada que a seu tempo será levada a responder perante a Justiça!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Era vital, Vital

Resquícios do 1.º de Maio

Estou bastante preocupado com o que se passou com o Vital.

Parece-me mesmo vital que numa próxima oportunidade as expectativas do Vital não sejam defraudadas, como agora o foram!

Isto não se faz a ninguém, nem ao Vital!

Então, anda um homem a programar uma estadia numa unidade de ortopedia de um hospital público, chega ao ponto de antecipar meticulosamente cada uma das bordoadas que irá levar, prepara-se para tudo isso com o rigor de um astronauta, e depois estragam-lhe a coreografia toda e só lhe amarrotam a gola do casaco?!?!?!

O que é que falhou em tudo isto?

Está mesmo a ver-se que os comunistas tomaram o lugar dos trabalhadores e tramaram o Vital. É a única explicação possível. Tivesse o Vital gizado o plano com os trabalhadores da UGT e a coisa não teria sido o fiasco que foi. Pelo menos um bracito e uma perninha partidos estavam garantidos, tudo dentro dos devidos limites e controlado, é claro! Os comunistas nunca foram de confiança… 

domingo, 3 de maio de 2009

EU, o bruxo!

"O PGR Pinto Monteiro garantiu para esta semana as conclusões do inquérito relativo a alegadas pressões sobre magistrados que dirigem as investigações do caso Freeport".
É este o título de uma notícia que acabo de apanhar aqui na net, no Google Notícias, que a atribui à RTP, à RR, ao Sol, ao Expresso e a si lá quem mais.
Pois eu, que nunca passei para lá do 1.º piso (e mesmo assim, há muitos anos e por uma única vez, pois tive de lá ir à biblioteca e já aquilo cheirava mal), do edifício da rua da Escola Politécnica estou em condições de afirmar a Portugal inteiro que o inquérito concluiu que não houve qualquer tipo de pressões sobre os magistrados, estes é que num acto que revela excesso de zelo, tomaram como tal uma informal conversa que não tinha qualquer intenção de pressionar. 
Podem, pois, durante esta semana, quando Pinto Monteiro o entender, confirmar estas conclusões do inquérito

Eis um dos meus alunos de magia


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Fundamentação para a liberalização do vernáculo

O texto que se segue em itálico é de Millor Fernandes e incluo-o aqui porque acho que a decisão da Procuradoria Geral da República que acabei de transcrever é douta, tal como o próprio Millor Fernandes o entenderia.

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.

Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"

"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,

foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!

O Sol está quente comó caralho!

O universo é antigo comó caralho!

Eu gosto do meu clube comó caralho!

O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".

Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.

O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.

Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.

Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:

"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro

Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.

Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.

Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a suamaravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha deseu interlocutor e solta:

"Chega! Vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".

Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?

Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!" Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:

Liberdade,

Igualdade,

Fraternidade

e

foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo!

Presumo que quando da exemplificação da utilização do termo "o caralho", o autor se terá esquecido de enfatizar as propriedades edificantes que tal termo pode conferir à "troca de impressões" com um polícia, mas é de somenos importância, especialmente se o cidadão for Procurador geral adjunto! 

Também existe um outro lapso neste texto quando o autor afirma "Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"". É claro que isso se passará com o comum dos cidadãos, porque se o cidadão for Procurador adjunto, dirá: "Este já se fodeu!"




Exemplar decisão

Assim vai a magistratura!
 


Para quem continua a não querer acreditar, isto é demonstrativo do vale tudo a que se chegou...

 
ESTE TEXTO É VERIDICO. 
 
O protagonista é um Procurador da República adjunto, quando foi interceptado enquanto conduzia veículo automóvel e, em simultâneo, falava ao telemóvel.   ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
nº 1322 -Arquivamento de inquérito  01-04-2009 - Proc. nº 5/09.6TRLSB 
 
Denúncia contra Magistrado. Injúrias e ameaças. Inexistência de crime. Arquivamento do Inquérito 
 

I - Não incorre em prática de qualquer crime, designadamente o de injúrias ou de ameaças, aquele que, perante o agente de autoridade, em exercício de funções, no acto em que está a ser autuado (por eventual violação de regras de trânsito), a título de desabafo e sem que lhe dirija as palavras, se limita a expressar "Caralho! Já ando com problemas que cheguem... e o sr. ainda vai ouvir falar de mim" (sic). 
II - Com efeito, nem o vocábulo "caralho" encerra qualquer epíteto dirigido à autoridade nem o alerta de que "ainda vai ouvir falar de mim", no contexto em que foi proferido, não contém a anunciação de um "mal futuro", apto a causar "inquietação, medo ou prejudicar a liberdade" 
[João Manuel Parracho Tavares Coelho] 

Mulheres quenianas em greve de sexo enquanto os seus lideres não se entenderem

Digamos que por cá tal greve afectaria muitos portugueses mas muito poucos em órgãos de decisão política!
Greves de efebos talvez surtissem mais efeitos!

Começou a Queima do Grelo

Vivo em Coimbra!
Ontem à noite a cidade vivia uma agitação anormal. Tive de vir de taxi para casa e durante a viagem dizia-me o senhor que conduzia o taxi que "esta noite é das mais difíceis do ano". Não lhe perguntei por quê, mas calculei que haveria muito mais movimento.
Em minha casa, onde há dois estudantes universitários, reparei ontem que um deles já tinha chegado de Espanha, pois estuda numa universidade espanhola; o outro, que estuda aqui mesmo na UC, ainda não tinha vindo... Quando estamos todos, somos 4 pessoas, 5 cães e, agora, duas gatas, cá em casa.
Ao acordar, reparei que hoje somos para aí umas dez pessoas que os quartos deles estão cheios de gente!
Felizmente que a casa é grande, embora, num primeiro impulso, preferisse que fossem queimar o grelo para outro lado, concluo que face à realidade que vivemos, só mesmo estes gajos para nos darem um pouco de alegria. Estou a rir com a minha mulher e a dizer-lhe que é melhor não ir lá acima aos quartos deles.
O melhor é ir lá contá-los, por discretamente um tubo de Guronsan em cima da mesa da cozinha e começar a pensar em dar de almoço a esta gente. E pensar eu que tinha três dias de descanso... Que se lixe, já alguém o fez por mim.
Boa Queima do Grelo, rapaziada! 

Os últimos primeiros de maios

Primeiro de Maio, dia de luto e de luta!
Eis o maior dos anacronismos dos dias que correm. 
No tempo em que o trabalho era o gerador da riqueza existente, fazia todo o sentido que as forças que se degladiavam pela posse dessa riqueza celebrassem os seus dias e honrassem os seus mártires.
Hoje, o trabalho escasseia e cada vez escasseará mais. 
A ultra racionalização dos processos produtivos de mãos dadas com a evolução da robótica e a tecnologia de uma forma mais lata, irão, num futuro não muito longínquo, fazer guindar à dignidade de desempregados grande parte da população desta bolinha de ar e água que deriva pelo cosmos. 
Acontece que todos nós fomos educados para o trabalho. Havia até quem afirmasse que o trabalho dignificava (esta, como todas as verdades universais e absolutas tem o seu quê de ridículo). O velho Marx, a limite, encontrava a dignidade do homem numa forma de organização do processo produtivo em que este encontraria a sua dignidade no lazer, uma vez que esses avanços tecnológicos e esses aperfeiçoamentos dos processos produtivos os libertariam para o pensamento e para a reflexão. 
Irra! Marx, como se pode ver hoje, não percebia patavina de Antropologia. Se lhe tivessem dado uma lições mínimas da coisa, estaríamos no exacto ponto em que estamos, e muitos de nós deixariam de passar por pesadelos idênticos à realidade que vivemos e que se agrava de dia para dia.
Por seu turno, os Governos, nunca pensaram em educar as pessoas para não trabalhar. Mas dentro em pouco, vão ter de pensar no assunto, sob pena de não conseguirem lidar com as consequentes manifestações e convulsões sociais. Nesta fase, já não haverá lugar à conversa da treta porque se começa a mexer com crenças fundamentais que foram inculcadas nas pessoas.
Vou gostar de ver, ou, se calhar, não!