Vamos tornar-nos mais civilizados?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Submarinos ou peritagem entre lençóis (Click aqui)

Sempre acreditei que por cultura os portugueses resolviam os grandes assuntos à volta da mesa. Constato com espanto que os resolvem na cama.
Mais importante que isso é que o rapaz vai a todas e a isenção dele face às partes é tanta como a virgindade de uma industrial do sexo.
Mas, segundo aquela senhora, Cândida Almeida, isto não tem qualquer importância.
Esta senhora nunca desilude o seu público.
Mais uns milhões que vão parar aos bolsos dos mesmos, sem que algo se conclua.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PS acusa líder do PSD de não defender o país

Só li uma coisa parecida com este tipo de afirmações que são constantes entre a deputagem e a ministragem que se governa e nos desgoverna a nós. Chama-se História Universal da Infâmia, é de Jorge Luís Borges e qualquer dos personagens dos diversos pequenos contos de que se compõe a obra está na infância da arte quando comparado com esta escumalha.
Há coisa mais infame do que acusar alguém de não ter feito o que nós próprios nunca fizemos?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sócrates disposto a bater o pé (click no título)

O neo-liberalismo praticado cá, não entrará na Constituição, pois o PM baterá o pé.
Ora aí está por que motivo lhe dão uns no cravo e outros na ferradura. Como se diria no Alentejo, o cabrão nã se pranta quedo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cavaco recebe a mais alta carica caboverdeana

Se ainda fosse um calhau de pedra pomes, estaria muito de acordo com o seu desempenho mas, sendo assim, ocorre-me que há medalhas que têm o valor de caricas e caricas que têm o valor de medalhas.
Never mind the balls!

domingo, 4 de julho de 2010

Vivo ou morto, Liberalismo, sim, mas devagar!

Parece que agora o socialismo foi retirado da gaveta e se tornou subitamente necessário olhar para os interesses pátrios como supremos. Até agora a Pátria era o mercado e o mercado era a Pátria, ou ambas as coisas, ou só uma delas. Será que o mercado fechou? Já "deu" o que tinha a dar?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Da febre da carraça ou das carraças com febre

Não sei ao certo o que me deu para abrir o editor de texto e desatar a escrever, mas ocorre-me que tenha sido a febre da carraça que me afectou e de que recupero ainda de algumas pequenas sequelas.Durante o período forte da coisa, estive um pouco desligado da realidade e nem aos jogos de futebol a que a realidade neste País se reduziu até há dois ou três dias eu assisti como todo e qualquer bom patriota. Tenho desculpas fundamentadas medicamente e por escrito para a gravidade da falta.
Tinha debelado a febre baixa e a temperatura tinha voltado ao normal sem o auxílio do paracetamol, ao contrário dos meus concidadãos, tomados pela febre da bola, que parecia ser mais alta que a minha do dia anterior. Ainda assim, no dia do Espanha – Portugal já me senti com forças suficientes para assistir ao ibérico jogo. Ainda bem que o vi, porque soube em primeira mão que os espanhóis mereceram ganhar o jogo e não houve Miguéis de Vasconcelos entre a nossa rapaziada. Tinha ainda algumas dores em todas as articulações e isso parece ter-se transmitido à selecção nacional, mas não aos espanhóis que ganharam com inteira justiça.
Seguiu-se o folclore habitual. O povoléu, acicatado pelos media, pedia, qual Salomé, a cabeça de Queiroz numa bandeja. Os media, como quem vai à lenha para atiçar mais a fogueira, esmiuçaram tudo ao pormenor, para que se concluísse agora que o homem, afinal, não é o maior da Cantareira e ainda está abaixo do Chico Fininho.
E assim foi, chegaram a essa conclusão por meio de algumas derivações algo dúbias e que não resistiriam a uma elementar análise de Lógica. Digamos que os media estavam a prescrever ao povoléu a azitromicina que também eu andava a tomar e que é assim uma espécie de veneno que tudo destrói e que exige da parte de quem a toma alguma robustez para que aguente tal tratamento.
Por outro lado, este súbito desligar do mundial trouxe também alguns problemas ao executivo, pois com os aumentos dos impostos e a diminuição dos ordenados a apanharem as pessoas não distraídas ou eufóricas com o futebol que acabou e, ainda por cima, frustradas com isso, vão seguramente aceitar menos docilmente estas “medidas de salvação nacional” preconizadas no sentido de não descapitalizar quem tem o capital tão necessário à regeneração económica e financeira do País, mas a quem já está habituado a apertar o cinto ou viver com ele apertado. Eu posso agora apertar mais um ou dois furos o cinto, pois a destruição da flora intestinal pela administração de azitromicina é devastadora, mas parece-me que o País se está a afundar numa enorme diarreia.
Agora, meus senhores, se me derem licença, vou ali à casa-de-banho e já volto!