Mas, depois, coloca-se uma série de outros problemas.
A primeira das quais me parece ser a sustentabilidade de tal medida. Postas as coisas nos termos em que foram, quando a massa acabasse, acabava-se a comida também, e estávamos outra vez perante o problema.
Estes valores provêem usualmente de actividades que não os tornam tão sem mácula que os possa assemelhar à virgem maria. O tráfico de armas, o tráfico de droga, o tráfico de pessoas, são as mais lucrativas actividades humanas a par da indústria farmacêutica (esta última, sempre impoluta), que necessitam de lavandarias para fazer retornar os seus proventos aos circuitos institucionais "limpos". Ora, o futebol parece ser a mais eficaz das lavandarias de dinheiro.
Se quanto ao tráfico de droga, torná-la legal e controlada pelos estados atalharia caminho para a solução do problema, muito embora haja já traficantes que se mostram como autênticos estados dentro de estados, quanto ao tráfico de pessoas um melhor controlo sobre as organizações que o fazem e uma legislação de malha mais apertada na actividade da prostittuição podiam mitigar o problema.
O grande problema seria o tráfico de armas, pois estados há que vão resolvendo ou mitigando muitos dos seus problemas financeiros por esta via... parecendo não haver moratória que faça sequer diminuir a intensidade das manifestações que provoca. Não me lembro de um dia neste planeta em que não tenha havido uma guerra em qualquer lugar e por qualquer motivo. Mas, em qualquer dos casos, seria bom que se parasse com esta correria ao armamento.
Estão a ver qual o papel do Ronaldo, das verbas envolvidas na sua transferência e no seu ordenado? Meras migalhas!
Afinal, quem é o Ronaldo no enredo desta peça?
Um peão em b2 quando o seu rei está a levar mate em h8!
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