Vamos tornar-nos mais civilizados?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

As eleicinhas e deputagem no return

As eleicinhas e deputagem no return

Podiam chamar-se eleições, mas com uma abstenção destas ficam-se por eleicinhas.

Fiquei a saber que a maioria absoluta dos portugueses se está completamente nas tintas para o que esse grupo socioprofissional dos “políticos” que faz e sempre fez da política modo de vida, anda a fazer, ou a dizer, ou a dizer que vai fazer, ou a afirmar que não fez nem fará, mas afinal fez ou teve intenção disso.

Sou quem melhor pode falar sobre isso, pois não perdi a compostura e fui lá. Sim, porque para falar com legitimidade das eleicinhas é preciso ir lá!

Votei nos meus bolicões que candidatei in extremis. Tive de colocar a imagem, escrever o nome, desenhar o quadradinho e colocar lá a cruzinha. Tudo muito artesanal, mas com algum profissionalismo.

 Tive dois votos! É certo que é curto para o objectivo a atingir da eleição mas, se pensarmos que os meus bolicões não iriam sem mim para Estrasburgo ou para Bruxelas e eu não iria, por fidelidade ao meu eleitorado que não abandono, acho que tudo acabou bem para mim e que também eu tive uma grande vitória eleitoral. Portanto, posso dizer que, bolicões à parte, estou equidistante de todos os partidos e movimentos e sei lá que mais que se candidatou.

É claro que também eu faço a minha análise destas eleicinhas, e mais: tento, a partir do resultado expresso da vontade dos portugueses com vontade, mas também dos sem vontade, para quem qualquer coisa servia e nenhuma coisa servia, gizar uma solução que a todos agrade e a todos traga benefícios, que é isso que significa “o bem comum”.

A primeira coisa boa que estas eleicinhas trouxeram, é que vamos exportar mais vinte e dois deles. Seria óptimo se conseguíssemos estabelecer um protocolo, com Bruxelas no sentido de não haver retorno para os que forem e os já idos. Não sei se o nosso PR que nunca teve acções do BPN está de acordo com a ideia, mas presumo que não…

Depois, podíamos iniciar negociações para aumentar o contingente. Vinte e dois são muito poucos. Se mandássemos cem por ano, ainda levaríamos alguns anos a endireitar este pântano à beira-mar estagnado que até podíamos transformar em jardim, caso conseguíssemos empandeirar integralmente este grupo socioprofissional para Bruxelas ou para Estrasburgo ou para as fossas do Mindanau com uns ficheiros BMP (não conheço outro mais pesado) em attach!

Estão a ver o que os meus bolicões podem fazer por tão ditosa Pátria?

 

 

 

Sem comentários: